domingo, 13 de junho de 2010

Interferências dos meios de comunicação no nosso conhecimento

Ainda observamos uma resistência, dentro da educação formal, em aceitar o conhecimento numa perspectiva que integra corpo e mente.
O conhecimento não pode ser fragmentado, pois este é construído desde que nascemos pela ação coordenada de todos os sentidos ( interação com o ambiente).
Segundo Howard Gardner, no livro “Estruturas da Mente”, conhecemos através de um sistema de “inteligências” ou habilidades interconectadas e, em parte, independentes, localizadas em regiões diferentes do nosso cérebro, com pesos diferentes para cada individuo e para cada cultura.
Para Gardner todos temos essas inteligências para chegarmos ao conhecimento, porém não com a mesma intensidade. Essas inteligências se manifestam no campo das habilidades : linguística, lógico-matemática, espacial, musical e cinestésico-corporal. Dessa forma, todos adquirimos e desenvolvemos o conhecimento desde pequenos de maneira diferente. Uns com mais habilidades para a escrita, outros para os cálculos, outros para as artes, ...
A construção do conhecimento é diferente, mas segue um caminho semelhante, partindo do concreto na direção do abstrato.
Os meios audiovisuais, como a televisão, são capazes de atingir pessoas diversas com sue textos, imagens, músicas... Ela consegue estabelecer relações entre o concreto, o sensível, numa linguagem que atinge desde crianças a adultos. A escola precisa aprender a fazer essa ponte com os meios de comunicação, visto que estes conseguem nos atingir por inteiro. O grande desafio dos educadores é organizar o conhecimento de forma integrada, ou seja, plena.
Referência: http://www.eca.usp.br/prof/moran/educar.htm


" Sempre que os seus esforços
foresm vistos com indiferença,
não desanime: também o sol ao
nascer, dá um maravilhoso
espetáculo, e a maioria da
platéia continua dormindo.
Seja persistente! O amanhã
trará as emoções de um novo
dia!